Andei assistindo: Doctor Who - A christmas carol + Space and time

Antes de começar a sexta temporada, Steven Moffat me vem com dois especiais incríveis, que me deixaram completamente boba e animada na frente do computador. Vi diversos comentários sobre como "A christmas carol" não passava de um episódio legalzinho, bem entediante. Eu não poderia concordar menos: o enredo é tão lindo, tão triste, e tão natalino, que me encantou demais. E ainda tem participação do incrível Dumbledore Michael Gambon. É o meu episódio favorito de Doctor Who de todos os tempos (eu realmente achei que Blink seria imbatível).


Uma das melhores coisas da história é que ela não segue o "padrão" que havia nos especiais de natal anteriores, onde o Doutor precisaba impedir algum tipo de catástrofe que ameaçava a Terra. Dessa vez, as coisas nem rolam por aqui, mas num outro planeta onde os humanos - ou pelo menos seres bem parecidos - também mandam. Lá também existe um feriado no dia 25 de dezembro, só que há peculiaridades, como o fato de os animais que consideramos marinhos por lá são aéreos. E, por falar em céus, há um cara muito ranzinza chamado Scrooge  Kazran, que controla as nuvens do lugar.

O vilão da vez nem é um alien que deseja dominar o mundo, mas o velho teimoso que se recusa a impedir que uma nave com milhares de pessoas a bordo seja destruída. O Doutor decide então resolver o problema pegando o maior, porém melhor, caminho para convencer o homem a mudar de ideia, que é reformar completamente o seu passado, formando uma vida um tanto mais bela e, bem, mais viva.

Awwnn, eu me apaixonei perdidamente por essa história! Achei-a bem mais legal do que a versão original de Dickens. Também gostei do roteiro não ter esse nome à toa; houveram várias referências ao conto. É clichê, é melodramático, mas é perfeito. Exatamente o tipo de programa que deveria passar por aqui no natal.

Por fim, no mini episódio "Space and time" o Moffat brinca de novo com loops temporais - e dessa vez espaciais também. De um jeito bobo, engraçado, e genial, tudo ao mesmo tempo. Para alguém claustrofóbico como eu, termos o exterior da TARDIS sendo a própria nave é uma loucura. A brincadeira não dura dez minutos, é simples e complexa. Acho que é uma ótima opção para introduzir outras pessoas ao seriado, mesmo eu sendo totalmente contra começar a assistir por "Blink" ou pela quinta temporada; para mim, deve-se sempre ser do início. Tá, essa primeira temporada não é nem de longe o início de Doctor Who, mas só que é, mais ou menos. Meio que uma porta de entrada...ah, deu para entender, né?

Agora, seguirei para a última temporada antes de acompanhar a série junto com todo mundo. Espero terminar antes da estréia da sétima. Se bem que eu consigo ser tão lerda que provavelmente isso não vai acontecer...


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